26 janeiro 2009

HD virtual do Google pode chegar em 2009.

O disco rígido virtual conhecido como Gdrive, aguardado serviço do Google, deverá mudar a forma como usamos computadores, oferecendo espaço para armazernarmos todos os nossos documentos. Os planos de lançamento do serviço vazaram em 2006, e agora o site TG Daily levanta a possibilidade de que ele esteja disponível ainda neste ano.

O Gdrive é basicamente um sistema de armazenamento "em nuvem" que deverá funcionar integrado a outros aplicativos do Google e permitirá que o usuário acesse seus arquivos de qualquer computador, em qualquer lugar.

A hipótese do site de que o disco virtual do Google seria lançado ainda em 2009 baseia-se em domínios registrado pela empresa, que sugerem um produto chamado "Webdrive". Outra pista colhida pelo TG Daily foi um tópico no fórum do site MacRumors, em que vários usuários relatam que o aplicativo Picasa para Mac, lançado recentemente em versão beta, oferece a opção "Google Web Drive" no menu - que, por enquanto, não leva a lugar algum.

O artigo publicado pelo TG Daily repercutiu em outros veículos da imprensa internacional, como o jornal britânico The Guardian, mas o Google não se manifestou.

O TG Daily, no entanto, cita uma entrevista dada por Todd Jackson, gerente de produto do Google para o Gmail, ao site Cnet. "Sabemos que o tamanho dos arquivos das pessoas está aumentando", ele disse. "Elas querem compartilhar seus arquivos, guardá-los na 'nuvem', e não se preocupar com qual computador estarão usando. O Google quer resolver estes problemas."

20 janeiro 2009

Novo material pode tornar objetos "invisíveis"

Um novo material que manipula a curvatura da luz levou os cientistas a se aproximarem de um dispositivo que pode tornar objetos invisíveis. Além das possíveis aplicações militares, o método também poderia ter um uso bastante prático ao tornar mais claras as comunicações por telefonia celular, disseram eles.

"A tecnologia de camuflagem poderia ser usada para fazer 'desaparecer' obstáculos que bloqueiam a comunicação", disse David Smith, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que trabalhou no estudo, publicado pela revista Science.

Smith faz parte da mesma equipe de pesquisa que, em 2006, provou que um aparelho como esse era possível.

Ele afirmou que o novo material é mais fácil de produzir e funciona em uma banda muito mais larga. É feito a partir de um metamaterial, uma substância exótica produzida artificialmente e dotada de propriedades que não existem na natureza.

Os metamateriais podem ser usados para formar diversas estruturas de "camuflagem", que conseguem "dobrar" as ondas eletromagnéticas, como as da luz, fazendo com que contornem um objeto. Esse efeito torna objetos invisíveis.

Nesse caso, o material é produzido a partir de mais de 10 mil pedaços individuais de um produto parecido com fibra de vidro. As partes são dispostas em fileiras paralelas sobre uma placa de circuito.

A equipe, que inclui Ruopeng Liu, também da Universidade Duke, e T. J. Cui, da Universidade Southeast, em Nanjing, China, realizou experiências de laboratório nas quais direcionou microondas através do novo material de camuflagem para um obstáculo colocado em uma superfície espelhada lisa. O processo impediu que os feixes de microondas se dispersassem e fez com que a superfície parecesse lisa.

Smith disse que o objetivo não é fazer com que algo visível desapareça. A camuflagem, disse ele, pode funcionar em qualquer porção do espectro eletromagnético.

Os seres humanos "vêem" usando a luz visível, cujos comprimentos de onda são inferiores a um mícron (um milionésimo de metro). Mas celulares e outros aparelhos "vêem" usando luz com comprimento de onda de alguns centímetros, explicou Smith em um e-mail.

Ele afirmou que objetos podem bloquear a "visão" dos celulares, dificultando a comunicação.

"Poderia haver duas antenas tentando 'ver', ou receber sinais, mas uma sendo bloqueada pela outra", disse ele. "Seria possível imaginar o uso do dispositivo de camuflagem para tornar as antenas invisíveis uma em relação à outra, para eliminar a interferência na comunicação."

Smith disse que a noção de um aparelho que torna objetos invisíveis aos seres humanos é ainda um conceito distante, mas não impossível de ser alcançado.

"Esta última estrutura que desenvolvemos mostra claramente que há potencial para camuflagem se tornar fato científico em algum ponto", afirmou o pesquisador.

Apesar da pesquisa da equipe contar com patrocinadores que incluem a empresa de produtos militares Raytheon Missile Systems e o Departamento de Pesquisa Científica da Força Aérea dos Estados Unidos, Smith disse que a tecnologia não foi criada para substituir a tecnologia "stealth".

"Se isso tiver um impacto em aplicações de comunicação, mesmo comerciais, essas mesmas aplicações podem existir presumivelmente em contextos de defesa."

11 janeiro 2009

Versão de testes do Windows 7 está disponível para download

A Microsoft lançou nesta sexta-feira (9) a versão de testes do Windows 7, seu novo sistema operacional. O download gratuito pode ser feito no site oficial.

Na quarta (7), durante a abertura da Consumer Electronics Show (CES), o diretor-executivo da empresa, Steve Ballmer, falou sobre o novo Windows e anunciou que o download estaria disponível nesta sexta.

Uma versão não finalizada do Windows 7 havia vazado em redes de compartilhamento de arquivos na internet em dezembro.

07 janeiro 2009

MAXPRESS Net

Líder mundial em soluções de armazenamento, a Seagate oferece ao mercado brasileiro a melhor opção de discos rígidos externos. A nova geração da linha FreeAgent inclui opções atraentes de HDs móveis, para Mac® e Windows® o que permite compartilhar e proteger os conteúdos digitais como fotos, vídeos e música, sem abrir mão da segurança e sofisticação.
Os novos produtos da linha FreeAgent são equipados com software Seagate Manager T, essa tecnologia realiza back-ups automaticamente e sincroniza os comandos. A segurança destes discos é dada por um sistema de encriptação AES, (Advanced Encryption Standard), no qual protege todas as informações que estão armazenadas de forma segura e inviolável.
Os HDs assumem um papel social, pois poupam energia e alteram automaticamente para o status de inativo depois de uma pausa de 15 minutos. Além disso, toda a linha FreeAgent é embalada em materiais 100% recicláveis.
"Com a quantidade de conteúdo que é consumida hoje, a média de armazenamento doméstico aumentou muito. Cada vez mais, será necessário um número maior de terabytes para o armazenamento de dados pessoais. A Seagate oferece ao mercado doméstico excelentes opções de produtos que prometem agradar jovens, homens e mulheres pela qualidade e bom gosto", conclui Carlos Valero, Gerente de Produtos e Aplicações da Seagate para o Mercosul.
"Nós da Seagate destacamos nessas novas soluções preocupações com design, confiabilidade, funcionabilidade e ainda soluções completas de produto que atendam as necessidades dos nossos clientes", afirma Valero.
A linha FreeAgent oferece alta capacidade e segurança para os consumidores com um design atraente e produtos que estão disponíveis nas cores prata, preto, vermelho e azul para a Linha FreeAgent Go e na cor prata para a Linha FreeAgent Desk. Os HD´s têm cinco anos de garantia, válida em todo o mundo, por meio dos distribuidores e revendedores oficiais da Seagate.
FreeAgent Go - Ultra-portátil este HD pode ser transportado em um bolso, oferece a função docking, uma maneira prática de localizar rapidamente os arquivos armazenados. Com até 500GB de capacidade, o FreeAgent Go está disponível em quatro cores (prata, preto, vermelho e azul.). Com preço sugerido de R$ 599,00 para 250GB, de R$ 719,00 para 320GB, e de R$ 999,00 para o de 500GB.
FreeAgent Desk - Esta solução de armazenamento é perfeita para backup básicos. É possível transportar todos os seus arquivos digitais com total segurança. Apresenta alta capacidade e interface USB 2.0, este HD oferece espaço suficiente para armazenar muitas imagens, músicas e vídeos. O FreeAgent Desk está disponível por um preço sugerido de R$ 599,00 o modelo de 500GB e de R$ 999,00 para o de 1 TB.
Acessório para a linha FreeAgent Go - Dock and Case : Proteção para os usuários que precisam acessar seus dados em viagens e transferi-los, este acessório permite acesso rápido, cômodo e seguro aos seus dados. É vendido separadamente dos HDs e tem o preço sugerido de R$ 65,00.

04 janeiro 2009

Novas telas de celular gastam menos bateria

Os consumidores adoram as grandes e brilhantes telas coloridas dos smartphones, mas não a voracidade com que consomem baterias.
Agora a Pixtronix, a Qualcomm e outras companhias estão desenvolvendo tecnologias que conservam a vida útil da bateria de portáteis, num momento em que as pessoas passam cada vez mais tempo não apenas falando ou mandando mensagens, mas também navegando a web e vendo TV.
Uma nova tela colorida de um protótipo da Pixtronix utiliza eficientes LEDs, criando a imagem com milhares de minúsculos obturadores que abrem e fecham como portas digitais de bolso.
Uma nova tecnologia da Qualcomm aproveita a luz natural, refletindo as ondas curtas azuis da luz do dia, por exemplo, e as combinando no mesmo processo que permite o bluebird oriental brilhar com cores resplandecentes ao sol.
A eficiência energética é amplamente procurada por fabricantes de dispositivos móveis, segundo Paul Semenza, vice-presidente sênior da DisplaySearch, uma empresa de pesquisa de mercado em Austin, Texas.
"Todos estão buscando a cor de baixa energia," disse Semenza.
A tecnologia da tela da Pixtronix, uma companhia de monitores de Andover, Massachusetts, é chamada PerfectLight. A companhia, que desenvolve internamente a tecnologia desde 2005, apresentou ao público seus primeiros protótipos no final de outubro.
"Oferecemos um quarto do consumo de energia de uma tela de cristal líquido," disse Mark Halfman, vice-presidente de marketing da Pixtronix. Os protótipos PerfectLight demonstraram utilizar menos de 50 miliwatts para a luz de fundo de um smartphone, em contraste com os cerca de 200 miliwatts necessários em uma tela de LCD tradicional, disse.
A atual tecnologia LCD é ineficiente porque perde muito de sua energia ótica enquanto a luz passa por polarizadores, filtros e cristais, disse Semenza. Os polarizadores podem cortar a intensidade da luz pela metade, e os filtros de cor a reduzem ainda mais. Como tanta energia é bloqueada ou filtrada dessa forma, a luz de fundo precisa ser extremamente brilhante para criar cores vivas.
"Podemos acabar com apenas um quinto da energia ótica liberada pela luz de fundo - ou ainda menos," disse.
A perda ótica não ocorre na PerfectLight porque os cristais líquidos, polarizadores e filtros de cor do LCD são eliminados, disse Halfman. Ao invés disso, a imagem é criada por milhares de obturadores com sistemas microeletromecânicos, ou MEMS, controlados digitalmente, que abrem e fecham em cada pixel, permitindo a passagem da luz dos LEDs vermelhos, verdes e azuis.
"Existe um obturador para cada pixel," disse. Uma tela de celular teria entre 76 mil a 300 mil obturadores para o mesmo número de pixels.
Ele afirma que a Pixtronix espera licenciar a tecnologia para fabricantes de monitores.
"Os fabricantes vão usar nossos monitores para ganhar um diferencial de mercado em termos de consumo de energia" em comparação às telas tradicionais de LCD, disse.
A Qualcomm MEMS Technologies, subsidiária da fabricante de chips wireless Qualcomm, de San Diego, também utiliza sistemas microeletromecânicos em sua nova tecnologia de monitores Mirasol. (O nome se inspira nas tecnologias de base - "mira" para os espelhos usados nos dispositivos e "sol" para a luz solar utilizada.) Diferente da PerfectLight, entretanto, a luz para os pixels vem não de LEDs, mas de uma fonte bem mais barata: a luz ambiente. Para formar a imagem, minúsculas estruturas óticas semelhantes a espelhos no MEMS refletem seletivamente o vermelho, verde e azul.
Os dispositivos da Qualcomm não são fabricados com silício, como a maioria dos MEMS, mas com vidro, um material bem mais barato, disse Chris Chinnock, presidente da Insight Media, uma empresa de pesquisa de mercado em Norwalk, Connecticut.
Segundo ele, a cor na tela não se perde em contato direto com a luz solar. "Você leva a tela para o sol e, uau, funciona fantasticamente," disse.
James Cathey, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Qualcomm MEMS Technologies, disse que a tela reflexiva precisaria de muito pouca energia. "Já que podemos aproveitar a luz ambiente, nossa tecnologia é de baixa energia, até um miliwatt," disse.
As telas da Qualcomm podem em breve aparecer em praias e estações de esqui. A Mirasol será usada em um aparelho de MP3 à prova d'água da Freestyle Audio de San Diego, disse seu fundador e presidente Lance Fried. Segundo ele, o aparelho vai custar entre US$ 80 e US$ 100. A tecnologia Mirasol também será usada na tela de um aparelho de MP3 integrado a um fone de ouvido, que será vendido pela Skullcandy, de Park City, Utah, disse Tom Brady, diretor de marketing.
A E Ink Corporation, de Cambridge, Massachusetts, que desenvolveu monitores eletrônicos em preto e branco de baixa energia para leitores de e-books, também trabalha numa tela colorida que, como a da Qualcomm, aproveita a luz ambiente. Um protótipo possui uma tela colorida flexível sobre aço inoxidável. "Nossas telas coloridas serão legíveis à luz do sol," disse Sriram K. Peruvemba, vice-presidente de marketing, e vão precisar de muito pouca energia para realizar o trabalho.
"Imagine," disse, "se você está lendo o jornal em seu laptop e é interrompido pelo telefone," o jornal no laptop vai consumir energia até seu retorno. "Com a tecnologia que estamos desenvolvendo, porém, você pode deixar de lado o monitor e conversar" e não se preocupar com o gasto da bateria.

03 janeiro 2009

Downloads de novo Windows multiplicam-se na internet

colaboração para a Folha Online

Já são milhares os internautas em todo mundo que compartilham na internet o Windows 7, nova versão do sistema operacional da Microsoft que ainda não foi lançado oficialmente. Cópias do programa podem ser baixadas por meio de arquivos torrent, em que partes do arquivo podem ser acessadas por outros internautas assim que são baixadas para o computador de cada usuário.

Um dos sites que disponibilizam links de download para o programa é o Pirate Bay, onde existem cerca de 10 cópias e mais de 10 mil usuários que compartilham o programa inteiro ou partes dele.

No Mininova, que também lista usuários que liberam o programa, são mais de 20 cópias disponíveis e quase 25 mil usuários que contêm partes armazenadas em seus computadores para compartilhamento.

Muitas das cópias trazem a mesma versão do programa, de testes, que vazou na internet nos últimos dias antes do planejado pela Microsoft. Nos sites citados, no entanto, há vários comentários de vários usuários que instalaram o programa e disseram que a versão não traz todos os recursos do novo sistema operacional.

Apesar da pirataria, especialistas apontam que as cópias disseminadas podem beneficiar a companhia. O site "Digital Journal" afirma, por exemplo, que "para usuários, isso significa que o Windows 7 será um sistema muito estudado quando sair [oficialmente]", sugerindo que a Microsoft tem conhecimento das cópias.

A Microsoft vai lançar o programa oficialmente no dia 7 de janeiro em Las Vegas. O evento, que terá a participação dos principais dirigentes da companhia, Steve Ballmer and Robbie Bach, será transmitido ao vivo pela internet.

Novidades

Entre as novidades já anunciadas pela Microsoft estão as mudanças na barra de tarefas do Windows, que deve ter menos botões --a empresa afirma que vai retirar os 'redundantes'.

Os usuários poderão arrastar os ícones de documentos e programas, para organizá-los na ordem de preferência. Um clique em ícones de programas, usando o botão direito do mouse, vai relevar informações como documentos recentes produzidos com o software.

A empresa informou também que a próxima versão do pacote de softwares Office irá incluir uma versão para que os documentos de texto e planilhas funcionem dentro de um navegador da internet.

A medida é uma resposta à rival Google, que disponibiliza gratuitamente o Google Docs, com editor de texto e planilha e software de apresentação através da internet.