30 março 2009

Novo roteador permite mais velocidade

Os roteadores e a maioria dos equipamentos wireless, atualmente, usam a especificação 802.11. Esse padrão foi adotado em 1999 por um consórcio de empresas para facilitar a compatibilidade.

A organização adotou o nome Wi-Fi, que acabou virando um sinônimo para redes sem fios.

Um sistema de letras identifica os avanços tecnológicos no Wi-Fi. O B, primeiro a se popularizar, tem velocidade de 11 Mbps, com 30 metros de alcance em média.

O padrão G, mais utilizado atualmente, tem velocidade de 54 Mbps (valor que dobra para 108 Mbps no caso do super G) e alcance médio de 150 metros.

O padrão mais avançado é o N, lançado em 2007. A velocidade passa para 300 Mbps. Em alguns roteadores o sinal chega até os 500 metros.

Os padrões mais avançados são compatíveis com os anteriores, mas não basta trocar o roteador: o aparelho que vai acessar a rede sem fio deve ser compatível com o padrão N para que ele usufrua de toda a capacidade.

A velocidade extra, porém, é praticamente irrelevante quando se trata da conexão com a internet, já que os planos residenciais geralmente não passam dos 12 Mbps.

Optar por roteadores de padrão N, portanto, vale mais a pena se o problema for mesmo a distância do sinal.

Também é válido se o objetivo for aumentar a velocidade da rede sem fio para melhorar a troca de dados entre computadores ou transmitir conteúdo do computador para uma TV, por exemplo.

28 março 2009

Empresas inovam para equipar aparelhos portáteis

A armadura é pequena, mas a luta é de gente grande -e por um reino muito próspero. Neste ano, deve esquentar a disputa para ver quais empresas darão poder aos netbooks, aos MIDs e aos smartphones.

O primeiro segmento de mercado não deve ser afetado pela crise. Pelo contrário: as vendas desses computadores pequenos e relativamente baratos devem crescer 80% neste ano, de acordo com a consultoria Gartner.

O mercado de smartphones não deve ir tão bem, mas ainda assim as vendas devem crescer e se transformar no carro-chefe da indústria de celular.

Netbooks emergem

Os processadores Intel Atom apareceram em 2008 e deram cara à categoria dos netbooks. Mas eles estão disponíveis também para telefones, eletrônicos de consumo, automação industrial e até carros.

Para Américo Tomé, gerente de novas tecnologias da Intel, o Atom supre as principais demandas do usuário de netbook: tamanho menor, mobilidade e baixo consumo de energia. "O dispositivo adequado para quem quer alto poder de processamento é um notebook tradicional", diz Tomé.

Caixinha

Já Richard Cameron, gerente-geral da Nvidia Brasil, diz que os netbooks atuais "são computadores de cinco anos atrás em uma caixinha pequena". "Eles acessam a internet e mensagens apenas. E não são tão baratos.

Com a Tegra, queremos um dispositivo de acesso a internet (MID) por menos de US$ 99", diz Cameron sobre o produto, desenvolvido pela empresa, que conta com placa de vídeo e processador ARM -líder no segmento de smartphones- em um mesmo corpo "do tamanho de uma moeda".

Durante o Congresso Mundial de Mobilidade, em fevereiro deste ano, em Barcelona, a Nvidia anunciou que a Tegra é compatível com o Android, sistema desenvolvido por um consórcio que tem o Google como líder. Além disso, a Tegra é compatível com Windows CE.

Por enquanto, não há produtos sendo desenvolvido com a dupla Atom/Android; o chip, porém, é compatível com o sistema Linux.

Acesso à internet

"A Tegra vai possibilitar MIDs com acesso à internet, vídeo de alta definição e baixo consumo de energia com um preço tão pequeno que esperamos que as operadoras de celular incluam o aparelho de graça em certos planos, como já acontece com celulares", diz Cameron.

Mercado brasileiro

Segundo ele, ainda neste ano "veremos um aparelho com a Tegra. E no mercado brasileiro". "A Tegra é a convergência entre os mundos da informática, pelo poder de processamento, e da telecomunicação, pela conectividade com redes 3G, internet etc." afirma Cameron.

Convergência

Sadek Absi, gerente de produtos da Intel América Latina, também destaca essa convergência nos produtos com Atom. "O que o usuário quer, a grande inovação e o conteúdo estão na internet. As pessoas desejam levar a experiência do PC para o bolso. Esse é o grande problema dos aparelhos com ARM. Eles têm dificuldades em tocar Flash, em mostrar os sites corretamente. A internet roda muito melhor na arquitetura Intel. É muito mais rápido desenvolver aplicações para a arquitetura X86 da Intel, que é estabelecida."

Já o gerente-geral da Nvidia diz que, para o usuário, a marca do processador não interessa. Quanto às aplicações disponíveis, ele diz que a Nvidia busca "a plataforma mais aberta possível" e investe no "ecossistema de desenvolvimento e aplicações". "A Tegra tem muito poder de processamento gráfico. Hoje nossas atividades são visuais, com mapa, vídeo, foto."

27 março 2009

Bancos são proibidos de cobrar por boleto

As instituições financeiras estão proibidas de cobrar do cliente despesas com a emissão de boletos e carnês bancários. A decisão é do Conselho Monetário Nacional (CMN) e vale para operações de crédito e leasing. Para os financiamentos atuais, a cobrança continua.

A justiça já vinha proibindo bancos de cobrar pela emissão. As tarifas hoje são uma das maiores fontes de lucro dos bancos, se igualando aos altos juros. Muitas vezes, o cliente não sabe nem o que está pagando. Há banco, por exemplo, que oferece contas que eles chamam de especiais, mas de especiais só têm mesmo a tarifa mensal cobrada, normalmente mais elevada do que as convencionais. Para o cliente é só despesa, porque oferecem serviços que ele jamais vai utilizar.

A proibição segue o Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma vez que a justiça entende que bancos e clientes têm uma relação de consumo. De acordo com o Banco Central, o CMN entendeu que quem deve ficar responsável pelo pagamento é a entidade que contrata a instituição financeira, não o cliente.

Com a mudança, as financeiras que contratavam um banco para emitir um carnê não podem mais repassar o custo dos boletos ao consumidor. O banco continuará a receber pelo serviço, mas a financeira terá que assumir o pagamento. De acordo com o Ibedec, a prática é vedada pelo CDC. O artigo 51, inciso XII, declara nulas as cláusulas contratuais que transfiram ao consumidor o custo pela cobrança da dívida.

Os financiamentos imobiliários concedidos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), porém, não são abrangidos pela norma e os bancos poderão cobrar até R$ 25 por boleto.

O conselho ainda reiterou que os atendentes dos bancos não podem impedir que o cliente seja atendido no guichê de caixa, mesmo que a operação também possa ser feita em terminais eletrônicos. As instituições financeiras também ficaram proibidas de adiar saques até R$ 5 mil para o dia útil seguinte.

22 março 2009

Dez segundos e... celular carregado!

Demorou, mas vale o registro da novidade que, quando chegar às nossas vidas, será uma benção, não tenho dúvidas. Repercutiu bastante um artigo da conceituada Revista 'Nature', que apresenta uma nova bateria à base de lítio capaz de carregar aparelhos pequenos, do porte de celulares, em apenas dez segundos.

A bateria é capaz de armazenar e gerar maior quantidade de energia do que as usadas hoje. A novidade, desenvolvida por Byoungwoo Kang e Gerbrand Ceder, dois cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), deve chegar às lojas em alguns anos.

As baterias de lítio usadas hoje têm baixo nível de potência em determinados momentos nos quais é necessária uma carga extra. Isso se deve à lentidão com a qual os íons e elétrons do lítio circulam.

11 março 2009

Uau, São Pedro hoje foi muito generoso! Choveu torrencialmente por quase uma hora em Rio Verde!

Netbooks crescem em vendas e capacidade

Quando a Asus apresentou a primeira versão do netbook Eee PC, em junho de 2007, ele tinha tela de 7 polegadas, 512 Mb de memória e disco rígido de até 4 Gb.

Na Cebit 2009, menos de dois anos depois, a empresa mostrou modelos com o dobro da memória e disco quarenta vezes maior - e disse que aquele tamanho de tela "está condenado à morte", segundo executivos.

Esse é um exemplo da evolução desses computadores ultraportáteis, que executam tarefas básicas e oferecem tamanho, peso e custos reduzidos.

Segundo previsão do instituto Gartner, as vendas desses computadores devem chegar a 21 milhões de unidades neste ano, uma alta de quase 80% em relação a 2008.

Com isso, a comercialização de computadores móveis deve aumentar 9% - sem os netbooks, esse índice seria de 2,7% neste ano.

Em contrapartida, por serem mais baratas, essas máquinas estão achatando os lucros de empresas do setor.

O movimento agora é para melhorar o desempenho dos netbooks, para alcançar também um público mais exigente e que aceite pagar um pouco mais.

O preço médio de um netbook com tela de 8,9 polegadas, Windows XP e 10 Gb de disco rígido fica em torno dos US$ 450 (R$ 1.070) nos EUA. Nas configurações mais básicas, o valor cai para US$ 300 (R$ 690).

10 março 2009

Educadores Antenados

Conhecer e respeitar outras formas de aprender. É essa a dica do projeto Minha Vida Mobile (MVMOB) para estudantes e educadores que desejam aplicar o celular nas escolas. Para compreender o projeto na prática, nada melhor do que escutar quem já está participando.
“A visão dos professores é de que o celular só serve para comunicar, mas ele pode ser um recurso muito bom para os alunos”, conta Lucione Soares, professora da Escola Municipal Antônio Faustino da Silva, em Juiz de Fora (MG).
Lucione conta que a sua escola tem acesso restrito às novas tecnologias. Porém, eles procuram levar novos recursos, como as oficinas promovidas pelo MVMOB, que facilitem o aprendizado. “Dessa forma, não nos limitamos aos métodos tradicionais de ensino”, diz.
Por indicação da professora e mestranda paulistana Savina Allodi, o projeto MVMOB ganhou destaque durante a apresentação de trabalhos de mestrado em EduComunicação, na ECA - Escola de Comunicação e Arte da USP – Universidade de São Paulo.
Savina trabalha com o uso de mídias e tecnologia na educação e concorda que o aprendizado não deve se limitar ao conteúdo do livro ou de uma aula expositiva do professor. “Existem outras formas de sentir, de perceber o mundo. O celular é uma mídia móvel, que integra várias outras mídias, e propicia novas formas de expressão para o aluno”, acredita Savina.
Se há uma lição que podemos aprender com tudo isso é que a lógica da sociedade em rede provoca enormes mudanças nas estruturas tradicionais de aprendizado. E vamos combinar: a produção de conteúdo e de materiais diferenciados estimula discussões riquíssimas dentro da escola.
Uma boa mostra do trabalho já pode ser conferida na webcomunidade http://www.mvmob.com.br/

04 março 2009

Nokia inicia fabricação da linha NSeries no Brasil

A Nokia anunciou que começará a produzir aparelhos da linha NSeries no Brasil. O modelo N85, lançado em agosto de 2008 na Europa, chega ao mercado com produção local, na fábrica de Manaus.

O telefone tem como principais características a tela OLED de 2,6” , a câmera de 5 megapixels e o cartão de memória de 8GB que o acompanha. O N85 conta ainda com GPS integrado com Nokia Mapas 2.0, vídeo de alta qualidade (30 quadros por segundo), transmissor FM, geotagging (que permite a marcação geográfica das fotos e vídeos produzidos), Wi-Fi/WLAN e bluetooth A2DP, entre outras características.

O equipamento deve chegar ao mercado este mês na Nokia Store SP, na loja virtual e na loja da Claro. A fabricante informa que o preço será de R$ 1.699.

Kingston lança microcartão de memória com 16GB, voltado para celulares

O Globo
O fabricante de memórias Kingston anunciou hoje um novo cartão de memória flash (MicroSDHC) com capacidade de 16 Gb para armazenamento de informações. Segundo a empresa, o aumento de funções nos telefones celulares cria uma demanda de espaço cada vez maior, para fotos, vídeos e músicas, daí o novo cartão. De acordo com dados da Kingston, será possível armazenar no cartão aproximadamente 3 mil músicas (de até 4Mb), 8 mil imagens no formato JPEG com 5 megapixels e 16 horas de vídeo. O cartão MicroSDHC é suportado por modelos de celulares de Nokia, Motorola, LG e SonyEricsson