17 maio 2009

Eletrodo usa RFID para aliviar dor crônica

Um implante menor que um grão de arroz pode enviar sinais elétricos à espinha dorsal para tratar dores crônicas, como as provocadas por reumatismo, câncer ou inflamações em órgãos internos.

Cientistas do MicroTransponder, um instituto ligado à Universidade do Texas, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma tecnologia que promete usar RFID (Identificação por Rádio Frequência) para energizar eletrodos minúsculos injetados nos pacientes.

Num procedimento que dura menos de 30 minutos, essas bolinhas azuis da figura acima são aplicadas próximas à espinha dorsal. Depois, um tipo de PDA é colocado perto da pele e manda ondas de rádio ao equipamento, que começa a gerar estímulos para minimizar dores.

Até recentemente, o principal impedimento para esse tipo de solução era a necessidade de usar baterias, tornando o eletrodo grande demais. Mesmo que fosse possível injetar o aparelho, haveria um grande problema na hora de trocar suas baterias.

O desenvolvimento dessa tecnologia está apenas no começo. Por enquanto, o instituto realiza testes com ratos. Os cientistas sabem que os animais estão com alguma dor quando eles não comem muito. Porém, ainda não foi possível detectar em qual proporção o sofrimento deles está sendo aliviado com o tratamento.

A maior dúvida é se a energia passada por ondas de rádio a eletrodos tão pequenos será suficiente para aliviar dores de humanos. A MicroTransponder pretende testar o equipamento em pessoas que têm aquele tradicional zumbido no ouvido.

08 maio 2009

Novo celular da Nokia permite 8 horas de conversa

A Nokia anunciou o E52, seu novo aparelho da linha E-Series que como principal chamariz traz o rendimento de sua bateria, capaz de prover até 8 horas de conversa.

De acordo com o site TechRadar, em modo de espera a bateria pode chegar a até 29 dias. As marcas são impressionantes, se lembrarmos que os primeiros celulares analógicos no Brasil atingiam de 6 a 8 horas em modo de espera e, para conversas, mal chegavam a 40 minutos.

O aparelho, de apenas 9,9mm de espessura, traz tela de 2,4 polegadas, funcionalidade GPS, conectividade WiFi e Bluetooth, câmera de 3,2 megapixels com flash, recurso para cancelamento de ruídos, além de VPN portátil e suporte a POP e IMAP.

O E52 virá equipado ainda com um cartão microSD de 1 GB e oferecerá aos seus usuários um período de testes de 60 dias para a rede online Ovi, que permite sincronizar notas, eventos e contatos.

O telefone econômico deve chegar ao mercado europeu no segundo semestre por aproximadamente US$ 325, noticiou o blog Crave, hospedado pela CNet.

03 maio 2009

Conexão 3G sofre com limites das operadoras e instabilidade

Muita gente fica de boca aberta ao ver propagandas na televisão em que garotos e garotas se conectam à internet de qualquer lugar, plugando um modem pequeno na entrada USB do notebook. Isso é uma realidade, mas nem tudo é tão rápido e simples quanto parece.

Basta mesmo plugar o modem que usa um chip de celular 3G e, com poucas configurações, você já está conectado. O que pouca gente sabe é que, assim como as conexões ADSL ou de cabo, o 3G também está sujeito à instabilidade da banda.

E sofre interferências extras - pode se perder, por exemplo, se você estiver em um carro em movimento.

"Por enquanto ainda é tranquilo navegar porque a contratação desse serviço é razoavelmente pequena, mas as células 3G têm uma capacidade limitada. Se não forem feitos investimentos, ela logo estará sobrecarregada e lenta", afirma Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br.

Existem diferentes planos para modems 3G, mas, levando-se em consideração o plano mais comum, de 1 Mbps, se as operadoras só se comprometem a entregar uma velocidade mínima de 10%, pode ser que, dependendo do horário e da região, alguns usuários acabem navegando a 128 Kbps.

Outro ponto é que existe uma quantidade máxima de dados que podem ser baixados sem penalização. A franquia de um plano de 1 Mbps pode ser, por exemplo, de 1 Gbyte. Ultrapassado esse limite, a operadora passa a lhe oferecer apenas 128 Kbps de velocidade. Para quem está acostumado a baixar músicas e filmes, bastam poucos dias para que isso aconteça.

Além disso, a cobertura ainda não está disponível em todos os lugares do país e a qualidade de navegação depende muito de qual é a distância entre o modem e o local de transmissão do sinal.

Assim, se você entra em uma área onde não existe cobertura 3G, é jogado para a navegação GPRS/EDGE, a mesma de celulares da segunda geração. Outra dificuldade percebida pelos novos usuários de modem 3G é que, se você estiver em movimento, a velocidade cai pela metade ou, nos piores casos, se perde, obrigando o usuário a fazer uma nova conexão.