21 abril 2009

Bluetooth 3.0 vai ser mais rápido. E só, por enquanto

O Bluetooth SIG anunciou oficialmente hoje (21) as especificações da nova geração da tecnologia de transmissão de dados entre aparelhos, chamada de Bluetooth 3.0 + HS. O grupo que desenvolve a tecnologia, em sua reunião anual, em Tokyo, apresentou a sua única, porém essencial, inovação: o aumento de velocidade.

Atualmente, na versão 2.0, o Bluetooth atinge no máximo a velocidade de 3 Mbps. No Bluetooth 3.0, vai chegar a 24 Mbps. Ou seja, uma música de aproximadamente cinco minutos em uma qualidade de 128 kbps que demorava cerca de 13 segundos para ser transmitida do computador para o celular, demorará menos de dois segundos.

Para músicas, imagens e outros arquivos pequenos, a diferença não será muito grande. Segundo Michael Foley, diretor executivo do Bluetooth SIG, o 3.0 + HS (o HS é de High Speed, "alta velocidade" em inglês), "nasceu para ser rápido" e, sua aplicação agora será voltada também para vídeos em alta definição, impressões, grande quantidade de músicas e todas essas coisas que ocupam mais espaço.

Os aparelhos que vierem com a nova geração do Bluetooth —segundo o grupo, num prazo entre nove e nove e 12 meses—, podem não ser mais apenas telefones e caixas de som, apenas, mas uma infinidade de gadgets que hoje utilizam cartões de memória, como câmeras fotográficas e filmadoras digitais, televisões —para a transmissão de vídeos HD, em alta definição— e impressoras.

A velocidade que o Bluetooth 3.0 atinge vem da tecnologia 802.11, a mesma utilizada em roteadores de Wi-Fi, por isso o salto dna rapidez. Mesmo assim, a velocidade é baixa —rumores alardeavam algo entre 53 e 480 Mbit/s.

Outro problema ainda é o alto gasto de energia. Embora a nova tecnologia já diminua o consumo, algo essencial para os aparelhos portáteis, ainda é alto se comparado ao USB, por exemplo. Mas Foley já se adianta dizendo que até o fim do ano eles devem soltar mais algum anúncio, já que o desenvolvimento de um Bluetooth menos gastador está já em andamento.

O futuro da TV

Do início das transmissões, em meados dos anos 20, à consagração dos grandes cubos como o meio de comunicação mais poderoso, a televisão foi capaz de fazer o mundo parar em frente à sua tela. Lançou modas, derrubou políticos e influenciou comportamentos.
Agora é a vez de ela correr atrás do espectador. Sites como o YouTube, o Justin.tv ou o Ustream.tv impulsionaram esse novo jeito de assistir televisão. As vantagens são sedutoras. Perdeu seu programa favorito? Tudo bem, você pode assistir à reprise no portal da emissora. Quer ver uma comédia ou o jornal no celular enquanto se desloca de metrô? É possível também, já que as principais operadoras do país oferecem sinal digital para aparelhos 3G, tecnologia que possibilita a transmissão de dados em alta velocidade. Quer conferir aquele filme clássico do Chaplin mas está com preguiça de ir até a locadora? Entre no Joost. A qualidade dos programas cansa? Produza seu próprio conteúdo com o aplicativo Qik, que transmite ao vivo as imagens captadas pela câmera do aparelho. Você já tem um iPhone? Então por que não instalar o software Orb e acompanhar a programação dos canais abertos?
"Todas essas mídias são complementares", diz Alexandre Cardoso, diretor de marketing do portal Terra, primeira empresa brasileira a montar estúdios exclusivamente para a produção de vídeos para a web. Hoje, o Terra TV recebe cerca de 6 milhões de visitas únicas por mês e tem um acervo de 90 mil vídeos e 200 canais, incluindo episódios das temporadas atuais de seriados badalados, como Desperate Housewives e Grey's Anatomy.
A audiência atinge picos em eventos especiais. Na Olimpíada de Pequim, por exemplo, 15 milhões de pessoas acessaram os 13 canais que transmitiam as competições simultaneamente. No mês passado, o canal AXN estreou no Brasil a quinta temporada de Lost. No site do Terra, o episódio é colocado no ar imediatamente após a exibição na televisão e fica disponível na página durante uma semana.
O mesmo ocorre com a TV UOL, que tem parcerias com MTV, Band News, Discovery e Cultura. O endereço conta com 95 mil vídeos no acervo. O portal Globo.com é outro exemplo. Com um cardápio de 190 mil vídeos, entre novelas, programas e o acervo de raridades da emissora, a cada mês são incluídas 17 mil novas produções. Um dos maiores atrativos para os seus 24 milhões de visitantes únicos mensais é o conteúdo da nona edição do reality show Big Brother Brasil. Segundo Julio Preuss, gerente de inteligência da empresa, esse tipo de evento aumenta os acessos de sites que trazem notícias e vídeos sem prejudicar a audiência da TV.

19 abril 2009

Download da hora

Crie capas e rótulos de CDs e DVDs com o Easy CD & DVD Cover Creator



Precisa elaborar uma capa de CD? Gravou um filme do evento em DVD e quer manter a filmoteca da empresa impecável? O Easy CD & DVD Cover Creator dá uma boa ajuda. Com sua interface simples, você não tem muitas dúvidas de como proceder. O programa permite a criação de capas para caixas de CDs e DVDs de dois tipos: tanto as de tamanho padrão como aquelas mais fininhas. Para quem não tem muita ideia do que fazer o programa oferece modelos prontos. Mas a melhor saída é usar suas próprias imagens. Nesse caso, é possível usar uma única foto ou ilustração ou duas, uma para a parte frontal e outra para o verso da caixa. Depois é só escrever os textos da lombada e das outras duas áreas. Nesse ponto, no entanto, o programa peca pela falta de recursos. Se puder, acrescenta essas informações sobre a foto com a ajuda de outro programa gráfico.

Baixe o Easy CD & DVD Cover Creator no Download INFO.

18 abril 2009

Anatel cobra mais qualidade das operadoras

SÃO PAULO - Em reunião com os presidentes de operadoras nesta sexta-feira, o órgão regulador do setor de telecomunicações brasileiro exigiu mais qualidade do serviço de telefonia celular.

O Sistema de Coleta de Informações (SICI) da Anatel detectou, em março deste ano, 1.352 interrupções no serviço, número 35 por cento maior que em janeiro de 2007, quando elas foram de 998 casos.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer, com isso, reduzir os índices de interrupções e reclamações quanto à qualidade do serviço, segundo nota à imprensa.

Para isso, a Superintendência de Serviços Privados (SPV) vai identificar os problemas de cada operadora para encontrar uma solução planejada, disse a agência. Também serão criados grupos de trabalho para estabelecer medidas de curto prazo e ações preventivas.

Entre os principais problemas detectados pela Anatel no serviço celular estão dificuldades de conexão, quedas de ligações e mau atendimento aos usuários.

De acordo com o comunicado, outro indicador que preocupa a agência é o que avalia a quantidade de falhas e defeitos. Segundo o sistema, entre 2007 e 2008 foram mais de 1.700 falhas e defeitos com tempo de recuperação superior a 48 horas, o que significa que diversas áreas ficaram sem o serviço por mais de dois dias, destacou a Anatel.



17 abril 2009

Yahoo e Microsoft estão próximas de acordo sobre buscas

SAN FRANCISCO - Faz mais de um ano que a oferta não solicitada da Microsoft pela aquisição do Yahoo terminou de maneira acrimoniosa.

Agora, as duas empresas voltaram a conversar, com uma agenda menos contenciosa. Planejam formar uma parceria para buscas na Internet, e não promover uma fusão.

Os analistas dizem que utilizar os ativos de busca do Yahoo representa a melhor esperança da Microsoft para reverter a situação de seus deficitários negócios online e para desafiar a posição dominante e cada vez mais forte do Google no mercado de buscas dos Estados Unidos.

Mas entregar seus serviços de buscas à Microsoft seria uma decisão de risco para o Yahoo, que cederia uma porção que se acredita lucrativa e cada vez mais importante de seus negócios online. Os dados de busca são usados com cada vez mais frequência para exibir publicidade direcionada aos internautas.

"Ninguém deixa de lado suas operações de buscas a não ser que exista um número absurdamente alto na mesa", disse Ross Sandler, analista da RBC Capital Markets.

A presidente-executiva do Yahoo, Carol Bartz, e o presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, recentemente discutiram diversas parcerias, por exemplo o controle da Microsoft sobre os negócios de publicidade vinculada a buscas do Yahoo, enquanto o Yahoo controlaria a publicidade em formato convencional nos sites da Microsoft, de acordo com uma fonte familiarizada com a situação.

Qualquer transação teria de ser mais atraente do que a proposta intermediada sem sucesso pelo investidor Carl Icahn, em julho, depois da oferta fracassada de 47,5 bilhões de dólares que a Microsoft apresentou pela aquisição do Yahoo, diz Sandler.

O plano de Icahn envolvia apenas o serviços de buscas, e a Microsoft estava disposta a pagar um bilhão de dólares de imediato pelos ativos do Yahoo, e mais 2,3 bilhões de dólares anuais em receita garantida por um prazo de cinco anos.

Microsoft e Yahoo perderam cada qual ao menos um por cento do mercado de buscas dos EUA desde que começaram a discutir uma fusão, em fevereiro de 2008. O Google ampliou sua vantagem de 59,2 por cento em fevereiro de 2008 para 63,7 por cento em março de 2009, de acordo com a comScore.

Youtube fecha acordo com estúdios de Hollywood

da Folha Online

O site de vídeos YouTube fechou contrato com a Sony e outros estúdios de Hollywood para distribuição de conteúdo protegido por direitos autorais. A informação foi confirmada oficialmente pelos executivos do canal de vídeos na noite de quinta-feira (16).

Entre as parcerias já confirmadas, estão Anime Network, Shout Factory, Telenext Media, Documentary Channel e First Look Studios. O blog TechCrunch informa que nomes como MGM, CBS, Lionsgate, Starz e a BBC estão em negociação com o YouTube. O Lionsgate já mantém um acordo para exibição de clipes de longa-metragem no YouTube, enquanto a MGM é um dos poucos estúdios a ter um canal no portal de vídeos.

"Estamos em negociações ativas com provedores de conteúdo exclusivos, e esperamos anunciar mais parceiros em um futuro próximo", disse o porta-voz do YouTube, Chris Dale.

O movimento aponta para os esforços do Google, cujos objetivos se centralizam na atração de maior número de anunciantes e propagandas, dentro do molde já incorporado pelo Hulu.

Em um post no blog oficial do YouTube, há o anúncio de uma nova destinação para programas de televisão, e uma nova página para filmes --no entanto, sem qualquer detalhe como isso se desenvolveria.

Isso representa também um "aquecimento" na fria relação entre o YouTube e Hollywood, que havia criticado o site no passado, pela veiculação de conteúdo protegido por direitos autorais.

O anúncio da parceria vem como uma resposta do YouTube ao crescimento do Hulu, que representa uma ameaça ao portal de vídeos do Google. "Diferentemente do YouTube, o Hulu mantêm vídeos com conteúdo autorizado --como apresentações da NBC, Fox e outras. E também possui ótima tecnologia --uma interface limpa e de manuseio simples, e uma ferramenta de buscas inteligente. Atualmente, apenas um ano depois do seu lançamento, o Hulu ganhou vantagem", afirmou Daniel Lyons, colunista de tecnologia da revista Newsweek.

Ele se refere aos números: de acordo com a empresa de estatísticas Screen Digest, o Hulu atrai um número distante de visitantes mensais em relação ao YouTube (são milhões contra 89,5 milhões, respectivamente). No entanto, em termos financeiros, "o Hulu está se saindo melhor", disse.

Embora nenhuma das companhias tenha confirmado as estimativas, a Screen Digest diz que o Hulu teve US$ 65 milhões de investimentos com propagandas nos EUA, dos quais US$ 12 milhões se converteram em lucro líquido. O YouTube gerou US$ 114 milhões --mas sem nenhum lucro.

16 abril 2009

Anatel aprova fim da cobrança do ponto extra na TV paga

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) decidiu nesta quinta-feira proibir a cobrança pelo ponto extra da TV por assinatura. Depois de mais de 10 meses de discussão, a agência entendeu que as operadoras podem cobrar apenas pela instalação e manutenção do equipamento, mas não podem efetuar uma cobrança mensal pelo serviço.

As empresas terão que especificar na conta o que está sendo cobrado. A operadora poderá dividir, por 8 meses, por exemplo, os custos da instalação, mas não poderá cobrar mensalmente pelo ponto extra. De acordo com a Anatel, o custo das empresas com instalação do ponto extra é de cerca de R$ 400.

De acordo com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, as empresas não poderão continuar cobrando pelo serviço a partir da publicação da decisão no "Diário Oficial" e não poderão cobrar pela instalação dos pontos extra que já estão instalados.

Sardenberg disse ainda que a Anatel vai controlar aumentos abusivos nos serviços de televisão por assinatura que possam ocorrer para compensar a gratuidade do ponto extra. "É uma estrutura competitiva, o que nós queremos é aumentar a competição. Vamos acompanhar para em cada caso verificar se há abuso."

15 abril 2009

Oi começa a desbloquear modem de internet 3G de graça

FELIPE MAIA
da Folha Online

A Oi começou a realizar nesta semana o desbloqueio gratuito de minimodens usados para conexão à internet móvel por rede 3G, seguindo uma estratégia que já usa para os celulares. Com isso, a operadora consegue "fisgar" clientes de outras empresas sem que o consumidor tenha de pagar por um novo aparelho.

O desbloqueio estará disponível em lojas da Oi no Nordeste e parte do Norte e Sudeste. No Estado de São Paulo, onde três lojas realizarão o procedimento, a operadora ainda não oferece conexão por 3G para pessoas físicas --há planos de lançar o serviço, mas ainda não há previsão para que isso ocorra.

De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o desbloqueio dos minimodens segue a mesma regra usada para os celulares.

Segundo as diretrizes que entraram em vigor no ano passado, as operadoras podem vender aparelhos bloqueados quando oferecerem benefícios ao usuário na compra do aparelho. O bloqueio não pode durar mais que um ano.

A Oi empreende uma campanha publicitária agressiva a respeito do assunto, causando inclusive brigas judiciais. No ano passado, a Claro chegou a obter na Justiça uma liminar que proibia a Oi de veicular uma campanha que supostamente incentivava a realização do procedimento em celulares.

Em nota, a Claro afirma que "todos os modems e aparelhos que comercializa hoje são passíveis de desbloqueio". A empresa também informa que oferece o serviço Claro Teste, em que o usuário que tiver um modem 3G compatível com sua rede pode aderir a um plano da operadora sem precisar ficar preso a um contrato de fidelização. TIM e Vivo não comentaram o assunto.