11 março 2009

Netbooks crescem em vendas e capacidade

Quando a Asus apresentou a primeira versão do netbook Eee PC, em junho de 2007, ele tinha tela de 7 polegadas, 512 Mb de memória e disco rígido de até 4 Gb.

Na Cebit 2009, menos de dois anos depois, a empresa mostrou modelos com o dobro da memória e disco quarenta vezes maior - e disse que aquele tamanho de tela "está condenado à morte", segundo executivos.

Esse é um exemplo da evolução desses computadores ultraportáteis, que executam tarefas básicas e oferecem tamanho, peso e custos reduzidos.

Segundo previsão do instituto Gartner, as vendas desses computadores devem chegar a 21 milhões de unidades neste ano, uma alta de quase 80% em relação a 2008.

Com isso, a comercialização de computadores móveis deve aumentar 9% - sem os netbooks, esse índice seria de 2,7% neste ano.

Em contrapartida, por serem mais baratas, essas máquinas estão achatando os lucros de empresas do setor.

O movimento agora é para melhorar o desempenho dos netbooks, para alcançar também um público mais exigente e que aceite pagar um pouco mais.

O preço médio de um netbook com tela de 8,9 polegadas, Windows XP e 10 Gb de disco rígido fica em torno dos US$ 450 (R$ 1.070) nos EUA. Nas configurações mais básicas, o valor cai para US$ 300 (R$ 690).

10 março 2009

Educadores Antenados

Conhecer e respeitar outras formas de aprender. É essa a dica do projeto Minha Vida Mobile (MVMOB) para estudantes e educadores que desejam aplicar o celular nas escolas. Para compreender o projeto na prática, nada melhor do que escutar quem já está participando.
“A visão dos professores é de que o celular só serve para comunicar, mas ele pode ser um recurso muito bom para os alunos”, conta Lucione Soares, professora da Escola Municipal Antônio Faustino da Silva, em Juiz de Fora (MG).
Lucione conta que a sua escola tem acesso restrito às novas tecnologias. Porém, eles procuram levar novos recursos, como as oficinas promovidas pelo MVMOB, que facilitem o aprendizado. “Dessa forma, não nos limitamos aos métodos tradicionais de ensino”, diz.
Por indicação da professora e mestranda paulistana Savina Allodi, o projeto MVMOB ganhou destaque durante a apresentação de trabalhos de mestrado em EduComunicação, na ECA - Escola de Comunicação e Arte da USP – Universidade de São Paulo.
Savina trabalha com o uso de mídias e tecnologia na educação e concorda que o aprendizado não deve se limitar ao conteúdo do livro ou de uma aula expositiva do professor. “Existem outras formas de sentir, de perceber o mundo. O celular é uma mídia móvel, que integra várias outras mídias, e propicia novas formas de expressão para o aluno”, acredita Savina.
Se há uma lição que podemos aprender com tudo isso é que a lógica da sociedade em rede provoca enormes mudanças nas estruturas tradicionais de aprendizado. E vamos combinar: a produção de conteúdo e de materiais diferenciados estimula discussões riquíssimas dentro da escola.
Uma boa mostra do trabalho já pode ser conferida na webcomunidade http://www.mvmob.com.br/

04 março 2009

Nokia inicia fabricação da linha NSeries no Brasil

A Nokia anunciou que começará a produzir aparelhos da linha NSeries no Brasil. O modelo N85, lançado em agosto de 2008 na Europa, chega ao mercado com produção local, na fábrica de Manaus.

O telefone tem como principais características a tela OLED de 2,6” , a câmera de 5 megapixels e o cartão de memória de 8GB que o acompanha. O N85 conta ainda com GPS integrado com Nokia Mapas 2.0, vídeo de alta qualidade (30 quadros por segundo), transmissor FM, geotagging (que permite a marcação geográfica das fotos e vídeos produzidos), Wi-Fi/WLAN e bluetooth A2DP, entre outras características.

O equipamento deve chegar ao mercado este mês na Nokia Store SP, na loja virtual e na loja da Claro. A fabricante informa que o preço será de R$ 1.699.

Kingston lança microcartão de memória com 16GB, voltado para celulares

O Globo
O fabricante de memórias Kingston anunciou hoje um novo cartão de memória flash (MicroSDHC) com capacidade de 16 Gb para armazenamento de informações. Segundo a empresa, o aumento de funções nos telefones celulares cria uma demanda de espaço cada vez maior, para fotos, vídeos e músicas, daí o novo cartão. De acordo com dados da Kingston, será possível armazenar no cartão aproximadamente 3 mil músicas (de até 4Mb), 8 mil imagens no formato JPEG com 5 megapixels e 16 horas de vídeo. O cartão MicroSDHC é suportado por modelos de celulares de Nokia, Motorola, LG e SonyEricsson

14 fevereiro 2009

Samsung lança celular que funciona à base de energia solar

da Folha Online

O Blue Earth, celular com tela sensível ao toque que funciona a partir de energia solar, foi anunciado pela Samsung nesta quinta-feira (12). Segundo o blog Engadget Mobile, trata-se do primeiro dispositivo móvel que é recarregável por painel solar, disposto na parte traseira do aparelho.

Ainda de acordo com o blog, o Blue Earth é feito com plástico reciclado chamado PCM, que é extraído de garrafas PET. O dispositivo móvel também é livre de substâncias tóxicas como berílio.

A Samsung afirma que o Blue Earth vem com uma única interface de uso, "desenhada para a atenção à preservação do nosso ambiente frágil."

Tela brilhante, duração de energia e bluetooth podem ser ajustados para economia, no menu chamado "eco mode".

Há também a função "eco walk", que calcula o quanto emissões de CO2 podem ser reduzidas (e quantas árvores serão poupadas) pela caminhada, em detrimento do uso do carro.

O aparelho estará disponível no Reino Unido a partir do segundo semestre de 2009.

26 janeiro 2009

HD virtual do Google pode chegar em 2009.

O disco rígido virtual conhecido como Gdrive, aguardado serviço do Google, deverá mudar a forma como usamos computadores, oferecendo espaço para armazernarmos todos os nossos documentos. Os planos de lançamento do serviço vazaram em 2006, e agora o site TG Daily levanta a possibilidade de que ele esteja disponível ainda neste ano.

O Gdrive é basicamente um sistema de armazenamento "em nuvem" que deverá funcionar integrado a outros aplicativos do Google e permitirá que o usuário acesse seus arquivos de qualquer computador, em qualquer lugar.

A hipótese do site de que o disco virtual do Google seria lançado ainda em 2009 baseia-se em domínios registrado pela empresa, que sugerem um produto chamado "Webdrive". Outra pista colhida pelo TG Daily foi um tópico no fórum do site MacRumors, em que vários usuários relatam que o aplicativo Picasa para Mac, lançado recentemente em versão beta, oferece a opção "Google Web Drive" no menu - que, por enquanto, não leva a lugar algum.

O artigo publicado pelo TG Daily repercutiu em outros veículos da imprensa internacional, como o jornal britânico The Guardian, mas o Google não se manifestou.

O TG Daily, no entanto, cita uma entrevista dada por Todd Jackson, gerente de produto do Google para o Gmail, ao site Cnet. "Sabemos que o tamanho dos arquivos das pessoas está aumentando", ele disse. "Elas querem compartilhar seus arquivos, guardá-los na 'nuvem', e não se preocupar com qual computador estarão usando. O Google quer resolver estes problemas."

20 janeiro 2009

Novo material pode tornar objetos "invisíveis"

Um novo material que manipula a curvatura da luz levou os cientistas a se aproximarem de um dispositivo que pode tornar objetos invisíveis. Além das possíveis aplicações militares, o método também poderia ter um uso bastante prático ao tornar mais claras as comunicações por telefonia celular, disseram eles.

"A tecnologia de camuflagem poderia ser usada para fazer 'desaparecer' obstáculos que bloqueiam a comunicação", disse David Smith, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que trabalhou no estudo, publicado pela revista Science.

Smith faz parte da mesma equipe de pesquisa que, em 2006, provou que um aparelho como esse era possível.

Ele afirmou que o novo material é mais fácil de produzir e funciona em uma banda muito mais larga. É feito a partir de um metamaterial, uma substância exótica produzida artificialmente e dotada de propriedades que não existem na natureza.

Os metamateriais podem ser usados para formar diversas estruturas de "camuflagem", que conseguem "dobrar" as ondas eletromagnéticas, como as da luz, fazendo com que contornem um objeto. Esse efeito torna objetos invisíveis.

Nesse caso, o material é produzido a partir de mais de 10 mil pedaços individuais de um produto parecido com fibra de vidro. As partes são dispostas em fileiras paralelas sobre uma placa de circuito.

A equipe, que inclui Ruopeng Liu, também da Universidade Duke, e T. J. Cui, da Universidade Southeast, em Nanjing, China, realizou experiências de laboratório nas quais direcionou microondas através do novo material de camuflagem para um obstáculo colocado em uma superfície espelhada lisa. O processo impediu que os feixes de microondas se dispersassem e fez com que a superfície parecesse lisa.

Smith disse que o objetivo não é fazer com que algo visível desapareça. A camuflagem, disse ele, pode funcionar em qualquer porção do espectro eletromagnético.

Os seres humanos "vêem" usando a luz visível, cujos comprimentos de onda são inferiores a um mícron (um milionésimo de metro). Mas celulares e outros aparelhos "vêem" usando luz com comprimento de onda de alguns centímetros, explicou Smith em um e-mail.

Ele afirmou que objetos podem bloquear a "visão" dos celulares, dificultando a comunicação.

"Poderia haver duas antenas tentando 'ver', ou receber sinais, mas uma sendo bloqueada pela outra", disse ele. "Seria possível imaginar o uso do dispositivo de camuflagem para tornar as antenas invisíveis uma em relação à outra, para eliminar a interferência na comunicação."

Smith disse que a noção de um aparelho que torna objetos invisíveis aos seres humanos é ainda um conceito distante, mas não impossível de ser alcançado.

"Esta última estrutura que desenvolvemos mostra claramente que há potencial para camuflagem se tornar fato científico em algum ponto", afirmou o pesquisador.

Apesar da pesquisa da equipe contar com patrocinadores que incluem a empresa de produtos militares Raytheon Missile Systems e o Departamento de Pesquisa Científica da Força Aérea dos Estados Unidos, Smith disse que a tecnologia não foi criada para substituir a tecnologia "stealth".

"Se isso tiver um impacto em aplicações de comunicação, mesmo comerciais, essas mesmas aplicações podem existir presumivelmente em contextos de defesa."